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Como compatibilizar projetos com mais velocidade e assertividade

Por Francisco Gonçalves Jr

Gostaria de ler este artigo mais tarde? Clique aqui e faça o download da versão em PDF.

A compatibilização de projetos não é uma tarefa fácil, mesmo havendo o conhecimento do impacto positivo que ela pode ocasionar no ciclo de vida da edificação. No caso de órgãos públicos, observa-se desafios de compatibilização de projetos ainda maiores do que na iniciativa privada.

Dentro do setor público, há uma gama de peculiaridades, pois nem todos os órgãos elaboram seus projetos de forma organizada. Tem-se situações híbridas, na qual os projetos também são licitados e, nesse caso, outros desafios de gestão e comunicação aparecem.

É por isso que, neste artigo, você irá entender como iniciar a compatibilização de projetos em instituições públicas, seguindo as boas práticas e as normas vigentes. 

Acompanhe!

Compatibilização de projetos públicos: o que é preciso saber

Para que seja possível efetuar a compatibilização com assertividade, em primeiro lugar, deve-se ter um escopo de projeto bem definido, e o que se deseja com produto final, no que diz respeito à compatibilização das disciplinas envolvidas em uma contratação de projetos. E isso vale para licitações ou para execuções com uma equipe própria.

Para efeitos de uma licitação, todas as regras e responsabilidades devem estar bem definidas, para que se tenha garantias de que os projetos entregues pelas empresas vencedoras da licitação estejam compatíveis. 

Quando se trata do avanço tecnológico nos processos construtivos, observa-se que a metodologia BIM (Building Information Modeling) atua como um novo agente de transformação, fazendo com que seja necessário repensar a forma de licitar e contratar empresas privadas. Além disso, surgem novas especializações, como a Compatibilização e Coordenação, para além das disciplinas tradicionais (Arquitetura, Estrutura, instalações, dentre outras).

Afim de garantir essa assertividade, pode-se observar a iniciativa inovadora da Secretaria de Planejamento do estado de Santa Catarina, produziu o “Caderno de Projetos em BIM orienta uso da tecnologia em obras públicas”, que reforça a iminência da obrigatoriedade do BIM nos projetos públicos. Este caderno pioneiro traz diretrizes específicas para a licitação de projetos em BIM, tratando pontualmente a questão da compatibilização de projeto.

Após definidas as características do produto a ser entregue e quais tecnologias devem estar presentes no processo de compatibilização, faz-se um diagnóstico dos processos atuais do órgão público. Caso a instituição venha a desenvolver os projetos internamente, para verificar se a compatibilização de projetos é realizada da forma tradicional, com plantas impressas ou em CAD com a sobreposição de desenhos CAD 2D. Neste último, observa-se a grande perda de velocidade, assertividade e qualidade do produto final, devido às restrições que desse tipo de processo. Agora, utiliza a tecnologia BIM para elaboração e compatibilização dos seus projetos o que vai gerar um aumento de produtividade, assertividade e qualidade se comparado ao método tradicional.

No pressuposto do uso do BIM na compatibilização de projetos será possível a concepção virtual em 3D da edificação a ser construída trazendo uma gama de informações e parâmetros para automatização de diversos processos na qual um deles é a análise automática de interferências com sistemas especializados  possibilitando  efetuar rapidamente diversas simulações, contemplando diferentes cenários e antecipando as dificuldades ganhando velocidade no processo.

E na questão da assertividade com o projeto compatibilizado de forma eficiente e eficaz será possível garantir a execução da obra sem problemas, atrasos, refações ou desperdícios que geram aditivos e transtornos aos gestores públicos.    

Sistemas para compatibilização

Atualmente podemos destacar vários sistemas especializados para compatibilização como: TeklaBIMSight, Naviswork e Solibri, que a partir da importação dos modelos em IFC (Industry Foundation Classes), apontam as interferências geométricas 3D do modelo e no caso do Solibri possibilitando ainda a verificação de regras baseadas em normas de órgãos como Corpo de Bombeiros e Prefeituras.

No mercado também é possível encontrar softwares de autoria de projetos que também possuem essa funcionalidade de compatibilização e análise de interferências como o QiBuilder voltado a elaboração de projetos de instalações elétricas, SPDA, Cabeamento estruturado, Hidrossanitários, Gás e incêndio em BIM e o Eberick voltado a elaboração de projetos estruturais.

Essas ferramentas além da checagem automáticas dos conflitos são possíveis de efetuar a gerência das interferências, solução de conflitos, emissão de relatórios e até funções mais sofisticadas, pois permite criar regras mais detalhadas, além de personalizar filtros para que o sistema faça diversas detecções. 

Requisitos de compatibilização BIM

Então nos órgãos públicos tanto para as equipes internas ou escritórios ganhadores das licitações será fundamental a utilização dessas ferramentas no processo de compatibilização, nesse caso alguns requisitos mínimos deverão ser seguidos para garantia do sucesso  dessa nova forma de compatibilização como:

-Fornecer capacitação técnica as equipes envolvidas, pois essas mudanças de paradigmas necessárias na implantação de uma nova metodologia como no caso do BIM são de grande importância para que a mudança aconteça, então é indispensável  que o corpo técnico do órgão tenha esse conhecimento seja para elaborar ou para contratar e fiscalizar as empresas vencedoras de licitações.  

-Garantir a interoperabilidade entre as equipes envolvidas adotando um conceito OpenBIM na qual todos os projetistas utilizem suas ferramentas especialistas de projeto e exportem os arquivos IFC para compatibilização e troca de informações entre todos envolvidos. Além do IFC para aperfeiçoar o fluxo de informações e a colaboração entre os projetistas, utilizar arquivos BCF – BIM Collaboration Format, responsável por codificar e transmitir os problemas encontrados no modelo BIM de um software para outro informando apenas as situações inconsistentes encontradas no modelo.

-Definição de um ambiente na nuvem para o gerenciamento das entregas integrando todos os agentes envolvidos, conectando e integrando as equipes, facilitando a comunicação e colaboração entre os projetistas de forma rápida e confiável. Permitindo a fiscalização, acompanhamento, registro e gerenciamento de todas as informações envolvidas. Essa questão tem uma viés especial pois  devido a necessidade de mão de obra especializada, no caso de licitações é bem comum que escritórios  

– Um workflow voltado ao fluxo BIM onde a compatibilização ocorre de acordo com as fases de projeto, com intuito de que, no decorrer delas, os problemas sejam identificados, estratificados, priorizados e resolvidos por cada projetista. Essa evolução da resolução dos problemas pode ser visualizada através de relatórios com apresentado na figura relatório da compatibilização. Após os ciclos de compatibilização executados e atingindo a maturidade do modelo, sendo possível utilizá-lo para geração da documentação, quantitativos e detalhes executivos finais da edificação.

Para que se obtenha êxito na compatibilização de projetos os gestores públicos devem atentar a diversos fatores para alcançarem esse objetivo, começando por uma revisão do seu processo atual, afim de avaliar se está  de acordo com as novas premissas tecnológicas  como o BIM, na qual  que será necessário para a situação de elaboração de projetos com a equipe interna ou a licitação com escritórios terceiros terceirizados. Nisso será necessário a mudança nas pessoas através da capacitação, infraestrutura de software e hardware e processos, mas os ganhos valem apena, até porque com o Decreto BIM a  aplicação do BIM será mandatória e não compulsória e mais cedo ou tarde os órgãos públicos deverão se adequar.

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