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Primeira norma de BIM no Brasil – ABNT NBR 15965

Por Micheli Mohr

Gostaria de ler este artigo mais tarde? Clique aqui e faça o download da versão em PDF.

A Construção Civil tem papel fundamental na economia mundial, mas possui um longo histórico de baixa produtividade. Seus processos são, em grande parte, manufaturados, dando margem para a sua baixa eficiência, alto consumo e desperdício de recursos materiais e humanos.  

O relatório “REINVENTING CONSTRUCTION: A ROUTE TO HIGHER PRODUCTIVITY – FEBRUARY 2017”, da consultoria Mckinseyco, cita as seguintes causas da baixa produtividade da Construção Civil no mundo: 

  • complexidade crescente de projetos e canteiros;
  • regulamentação extensa, fragmentação de terrenos e natureza cíclica do investimento público;
  • informalidade potencial para corrupção;
  • fragmentação do setor;
  • estruturas contratuais e incentivos desalinhados;
  • requisitos do proprietário sob medida ou abaixo do ideal;
  • processos de projeto e investimento inadequados;
  • gestão de projetos e execução básica precárias;
  • mão-de-obra pouco qualificada;
  • pouco investimento do setor em digitalização, inovação e capital.

 

Dentro deste contexto, o BIM (Building Information Modeling) desponta como uma metodologia que pode trazer diversas melhorias para o setor da Construção Civil, como um todo, reduzindo, ou, até mesmo, eliminando diversas causas da sua baixa produtividade. 

Entre os principais benefícios do BIM para o setor, pode-se citar:

  • torna os projetos melhores, mais rápidos e mais baratos.
  • Como o alinhamento dos objetivos do empreendimento é realizado por todos os envolvidos, desde o estudo preliminar da obra, tem-se menos retrabalho e maior agilidade durante a elaboração dos projetos. E, também, das etapas posteriores.
  • Reduz improvisos: o BIM permite especificar melhor tanto as etapas da construção quanto os materiais que serão usados na obra, logo reduz a chance de improvisos e obras mal acabadas.
  • Reduz custos: o BIM melhora o escopo e todas as fases da obra, portanto minimiza o retrabalho.
  • Aumenta a assertividade do planejamento e do orçamento da obra, bem como permite analisar melhor os riscos envolvidos.
  • Propicia tomadas de decisão mais assertivas.
  • Torna as obras mais sustentáveis e proporciona melhoria na vida das pessoas.
  • Aumenta a transparência em órgãos públicos, bem como reduz a necessidade de aditivos contratuais.

 

Além dos benefícios citados acima, vale destacar que a aplicação do BIM em obras públicas representa uma diretriz do Governo Federal, conforme o Decreto Nº. 10.306, de abril de 2020.

Além disso, por ser uma metodologia disruptiva, a aplicação efetiva do BIM ainda apresenta alguns problemas e desafios a serem vencidos, citando-se:

  • dificuldade dos envolvidos em aceitar as mudanças intrínsecas dos processos de trabalho em BIM que, até então, eram dominados pelas equipes;
  • comunicação ineficiente, o que dificulta o trabalho colaborativo, o qual representa um dos pilares do BIM;
  • falta de conhecimento sobre o processo, em si: uso das novas tecnologias; como trabalhar em conjunto com os demais profissionais; visão multidisciplinar deficiente; falta de domínio sobre modelagem; e falta de interoperabilidade.

O Governo Federal brasileiro tem criado iniciativas em prol da disseminação e democratização do Bim, tanto através de decretos quanto por meio da Estratégia BIM BR, cujos objetivos abrangem, ainda, a estruturação do setor público para a adoção do BIM; capacitação dos profissionais envolvidos; desenvolvimento e aplicação das tecnologias relacionadas ao BIM; criação de atos normativos que estabeleçam parâmetros para compra; e contratação de obras públicas em Bim, além do desenvolvimento de normas técnicas, guias e protocolos específicos para implantação da metodologia.

Por iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em 2009, foi criada a Comissão de Estudo Especial de Modelagem de Informação da Construção, ABNT/CEE-134, que ficou responsável por criar as normas técnicas sobre BIM.

Em 2010, foi publicada a norma ABNT NBR ISO 12006-2:2010 Construção de edificação — Organização de informação da construção – Parte 2: Estrutura para classificação de informação, que define diretrizes e uma estruturação para a concepção de sistemas de classificação das informações da Construção Civil.

Em 2011, iniciou-se a criação da primeira norma técnica BIM Brasileira, a ABNT NBR 15965 – Modelagem de Informação da Construção (BIM). Segundo o coordenador da Comissão de Estudo Especial (CEE) 134 de Modelagem de Informação da Construção da ABNT, Wilton Catelani, o objetivo da norma é garantir que os profissionais envolvidos em uma fase inicial de um empreendimento utilize os termos com a padronização estabelecida pela norma e passe informações perfeitamente entendíveis aos demais envolvidos nas fases posteriores. Em outras palavras, a norma veio para garantir que o uso do BIM seja realizado de forma efetiva, sem perda de informações entre as diversas fases de planejamento e execução.

A norma ABNT NBR 15965  

A NBR 15965 é composta por 13 Tabelas, tomando como base as 15 tabelas OmniClass™ (www.omniclass.org), que é um sistema de classificação aberto criado para o mercado da construção da América do Norte. Vale destacar que essas tabelas de base estão sendo adaptadas à realidade brasileira no que diz respeito às soluções construtivas, técnicas e componentes específicos do Brasil. Além disso, cada tabela foi cuidadosamente conceituada e definida, como pode-se visualizar na imagem a seguir:

Cada tabela contém duas colunas: uma com o código de classificação organizado hierarquicamente e outra com o termo padronizado, como ilustrado no exemplo a seguir:

A NBR 15965 apresenta, resumidamente, um sistema de classificação das informações com o intuito de possibilitar a padronização para o todo país da nomenclatura utilizada nos seus processos. É composta por sete partes:

Parte 1: Terminologia e estrutura

Parte 2: Características dos objetos da construção

Parte 3: Processos da construção

Parte 4: Recursos da construção

Parte 5: Resultados da construção

Parte 6: Unidades e espaços da construção

Parte 7: Informação da construção

 

A maior dificuldade no uso adequado da norma está no entendimento dos conceitos e uso das tabelas que a compõem. De todo modo, dada a relevância destas definições, sugere-se estudo minucioso das classificações sugeridas. 

É a partir de um sistema de classificação padronizado e codificado que será possível trabalhar de forma colaborativa e aplicar o BIM de forma adequada durante todo o ciclo de vida da obra. Somente assim será possível usufruir dos benefícios do BIM com plenitude e alavancar a indústria da Construção Civil brasileira. 

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